Surtos de doenças ocasionadas pela má conservação de alimentos geram perdas anuais na casa dos USD 75 milhões, de acordo com as autoridades norte-americanas. Por isso, o governo assinou, em 2011, novas leis para regulamentar os padrões de vigilância sanitária. A chamada Lei de Modernização da Segurança Alimentar ou Food Safety Modernization Act (FSMA) rege estabelecimentos que façam qualquer tipo de comercialização de comida. Porém, a novidade é que até o final de 2016 devem ser aplicadas novas regras para empresas consideradas grandes (com mais de 500 funcionários). O objetivo é que elas passem a contar com um sistema eletrônico para a prevenção deste tipo de acidentes e perdas com alimentos.
A solução para estas necessidades mais recentes do mercado americano está vindo da outra ponta do continente. A Full Gauge Controls, responsável pelo desenvolvimento do Sitrad, sistema de gerenciamento remoto que atende exatamente a este tipo de requerimento, está aumentando consideravelmente seu fornecimento para o mercado local. O sistema, além de funcionar com controladores de temperatura, umidade e tensão, gera relatórios gráficos e de texto e envia alarmes quando as temperaturas ultrapassam os valores programados. “Nossa ferramenta oferece um diferencial muito importante para os clientes, pois garante a facilidade de gerenciar as funcionalidades dos produtos de forma remota via internet, pelo celular, notebook ou computador, possibilitando, por exemplo, a realização de manutenções preventivas e a geração de relatórios de desempenho”, destaca o diretor Flávio Perguer.
De acordo com a Mister Mechanical, empresa que presta serviços de HVAC-R desde 1992 em Denver, Colorado, a procura pelos controladores da Full Gauge Controls compatíveis com o Sitrad vem aumentando nos últimos meses. “Como as empresas grandes precisam cumprir com as mudanças previstas pela lei ainda este ano, estamos realizando muitas instalações por causa disto”, destaca o instalador da Mister Mechanical, Matthew Mikka.
Com esta determinação, as autoridades americanas buscam que seja feito o controle, monitoramento, testes e documentação dos dados, e que isso possibilite ações preventivas antes que a qualidade dos produtos seja comprometida. A perspectiva é que empresas de médio e pequeno porte, com menos de 500 colaboradores, tenham que se adequar às novas normas até 2018.